A PORTOGRAFIA - Associação Fotográfica do Porto é uma associação de direito privado, fundada em 30 de Junho de 2009, tendo como objectivo promover a divulgação da fotografia, organizar encontros de associados, exposições, concursos e colaborar em iniciativas da comunidade em que se insere e regula-se por ESTATUTOS que foram outorgados em notário e publicados em Diário da República em 30 de Junho de 2009.

terça-feira, 29 de março de 2022

CONCURSO TEMÁTICO - FOTOGRAFIA NOCTURNA

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segunda-feira, 14 de março de 2022

O PORTO - UM LIVRO DA PORTOGRAFIA EM 2022



A Portografia vai editar um livro com trabalhos dos seus associados sobre a forma como olham o Porto de hoje. Em Dezembro de 2022, quando a edição estiver disponível, esta mesma cidade já será porventura diferente. As vossas fotografias serão um registo único que nos surpreenderá porque nunca nos é possível conhecer todos os recantos da urbe no mesmo momento... Serão trabalhos únicos que ficarão na história da cidade.

A convocatória foi feita, e aguardamos a vossa participação.



 

domingo, 13 de março de 2022

PORTOGRAFIA e COLECTIVO f4 - UMA PARCERIA FORTE

 Em 2010 a Portografia e o Colectivo f4 consolidavam amarras e decidiram promover na Vila de Mogadouro uma exposição conjunta com o objectivo de descentralizar o culto fotográfico.

Mogadouro estava em ampla fase de crescimento e possuía agora boas instalações expositivas em obra arquitectónica cativante. Eram espaços amplos capazes de albergar uma boa centena de trabalhos, e com o título de "Planaltofotográfico", decidimos promover uma colectiva que tinha por base a fotografia documental, mas que se alargaria a outras disciplinas, visto terem-nos cedido dois espaços, além do auditório da Casa da Cultura, onde se realizariam conferências e tertúlias fotográficas...

Publicitou-se a actividade e não se fecharam portas a ninguém. Tivemos participações tanto de Portugal como da Galiza, e a festa aconteceu.

Já lá vão 12 anos...







“Mosteiro de Tibães”

Mosteiro de Tibães ou Mosteiro de São Martinho de Tibães, englobando a Igreja e o Cruzeiro, situa-se em Mire de Tibães, concelho de Braga e foi fundado no século XI.

Os edifícios principais actualmente existentes foram construídos nos séculos XVII e XVIII.

Com a extinção das ordens religiosas masculinas ocorrida em 1834, é vendido em hasta pública, com excepção da Igreja, Sacristia e Claustro do Cemitério.

Ficou nas mãos de privados até 1986. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1944.

Dada a sua importância no mundo imperial português, o Mosteiro era detentor do maior e mais valioso espólio da região. Possuía todo tipo de arte então reconhecida, uma enorme colecção de livros, artigos provenientes das antigas colónias, arte sacra, entre outros. Mas a maior parte do espólio foi perdido. Em 1986, após a aquisição pelo Estado Português, é iniciado o processo de recuperação do espólio.

António Oliveira



“O Meu Mar”

...Fonte inesgotável de beleza, imensidão, mistério... De Vida e Morte...

...Pousio de aves, de tanto ser vivo, ganha-pão de pescadores que dele vivem e muitas vezes lhe dão a própria vida...

...É um privilégio poder nuns dias mergulhar nas suas águas suaves e aconchegantes...

...Noutros, de longe, viver o seu rugir e a sua força desabrida, em momentos de loucura total...

...Por tudo isto lhe passeio os meus olhos, lavo a minha alma e levo para casa uma recordação sua...

...Temos uma relação chegada e aberta, confio-lhe alegrias, problemas e desgostos e ouço também atentamente o que tem para me dizer...

...Passamos muito tempo lado a lado... Como dois grandes amigos que somos...

 

Aurora Marques





“As Árvores Morrem de Pé”

 Uma viagem fotográfica pela Serra da Freita após os incêndios de 2010.

Duarte Fonseca


"Brasileiros de torna viagem" – Palacete Pinto Leite – Porto

Edifício notável, onde são visíveis os traços de sabor neopalladiano, de influência inglesa, num momento pouco comum da Arquitectura Portuense do século XIX, muito marcada pelas Belas-Artes francesas.

A Câmara Municipal do Porto adquiriu a propriedade aos herdeiros em 1966, para instalar o conservatório de Música, que aqui funcionou de 1975 a 2008.

Nas antigas cocheiras recuperadas começou a CMP, desde 1986, a instalar as reservas dos Museus Municipais e preparou um conceito estratégico conducente à criação no Palacete Pinto Leite de uma casa de muitas culturas.

Francisco Oliveira



“Imagens do Planalto”

Com este trabalho procura-se retratar os locais, as gentes e o trabalho no Planalto Transmontano.

José F. Magalhães


"FRAGMENTOS 20X30"  

A série de 20 fotografias apresentadas na Galeria são peças soltas de um portefólio de trabalhos recentes do autor.

O fio condutor destes variados cenários apresentados nesta mostra é o tratamento da imagem onde a vinhetagem e tonalidade cromática provocadas em laboratório digital enfatizam a zona central do fotograma.

A ausência da figura humana, ou a sua dimensão reduzida apenas para dar escala ao objecto, são outra característica dos trabalhos do fotógrafo, que assim nos lança para o silêncio e a contemplação dos espaços que lhe mereceram atenção.

Luis Raposo


“Abandono e Solidão de uma Terra” 

Peredo da Bemposta é uma terra algo perdida e de, certa forma esquecida, no meio do Planalto Transmontano. Esquecida por aqueles que lá viveram e partiram na demanda de futuros mais risonhos. Os poucos que ficaram, de idade avançada, assistem à degradação das casas e dos objectos que fizeram parte do seu dia a dia. O portão da entrada é fechado com um atilho de plástico, os vidros das janelas e das portas partem-se, os degraus de pedra da entrada principal da casa estragam-se e os telhados caiem. Muita gente se quer desfazer do que tem por falta de quem trabalhe. Por isso, o letreiro de “Vende-se” ou “Vendo” é visto amiúde. Foi este abandono que os meus olhos viram, o abandono das casas e das terras e todo o trabalho às costas de uma população envelhecida, preponderantemente feminina. Não há crianças nesta aldeia e as escolas deixaram de funcionar como tal, tendo-lhes sido dado outro destino. As mulheres viúvas tratam da casa, dos animais e da horta. Trabalham de sol a sol, lutando contra a solidão. A igreja é o local onde se juntam os habitantes desta terra para pedir a Deus por dias melhores. Quando esses dias melhores acontecem, agradecem os mais afortunados aos deuses, construindo pequenos nichos com os santos que, na sua fé, lhes terão concedido as graças. Os campos de trigo, a perder de vista, convidam à sua exploração e as medas parecem, ao longe, bolas de brincar.

Estava impressionante o céu nesse dia. A igreja erguia-se para o céu e rezava. As oliveiras com os membros erguidos rezavam também, ou talvez não, mas pareciam preces o que eu ouvia…

Teresa Teixeira